terça-feira, 21 de outubro de 2008

Clica nesse título do poema, vai, e aumenta o som!

Às vezes, a saudade é tanta que desço aos infernos
Lá chegando, perco cores e aromas há muito guardados comigo
E faço pedidos a Perséfone, que também espera, como eu

Náufraga em terra firme,
As chamas que outrora ardiam agora me frequentam
Queimo minhas mãos em labaredas frias

Perséfone não me ouve
Subo aos céus desesperada por ajuda
Meus olhos se elevam até o mais alto dos Montes

E imploro a Zeus que te traga de volta pra mim
pelos anos que juntos passamos
e por esse eclipse que lhes deu fim.

Náufraga nesse céu sem estrelas
Exilada nesse Olimpo de deuses que não me escutam
Minha alma é perfurada por buracos negros de saudades

Quisera falar sem segundas, só primeiras intenções
Quisera falar do poema que te dediquei nessas noites desestreladas
Quisera falar do nosso amor, que um dia começou...
...mas nunca terminou.....

Karla Julia

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