quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Completude

E se da minha boca, 
que sempre foi tua
algum dia ouvires 
não te quero mais,
não te atormentes.
Devo estar louca
sem norte, nem leste
perdida em mar aberto
sem meu porto seguro por perto.

Eu, poema inacabado
ainda falta um último verso
que me complete:

aquele em que escreverei teu nome.

Karla Julia

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