quinta-feira, 16 de julho de 2015

Chegou o dia!

     Michelangelo Lodovico di Buonarroti Simoni


Queridos amigos, é chegada a hora de lhes provar como 
Michelangelo Buonarroti pintou a Capela Sistina, com grande sofrimento,
num documento escrito pelo próprio pintor em florentino renascentista.

Antes de mais nada, gostaria de lhes explicar que Michelangelo sempre se definiu  como escultor.
Na gradação de prestígio da época, os escultores tinham mais prestígio do que os pintores. Daí ,vocês irão encontrar nessa carta escrita por ele ao seu amigo Giovani, Michelangelo fazendo uso da poesia e de metáforas para demonstrar o seu pesar pela sua condição física, profissional e emocional no tempo em que pintou a Capela Sistina.Trabalho esse, que lhe foi encomendado pelo Papa Julio II.

Michelangelo não se sentia bem naquele ambiente (isso será provado no documento escrito por ele abaixo. Para ele,era um ambiente de intriga, onde por qualquer motivo, a fogueira era o castigo mais fácil.


           
 Vemos abaixo,                       
o que está escrito na carta,
em florentino renascentista




Notemos que, o grande gênio que foi Michelangelo, usa a poesia para em metáforas,para mostrar ao amigo seu sofrimento, como se usasse uma linguagem criptografada. 
        Por exemplo, quando escreve:

 " (...) a barba ao céu e o o crânio pendo          
 sobre a corcova e o peito qual harpia   
e o pincel no rosto, todavia
e aos pingos me faz um rico pavimento"

Vemos que ele descreve a posição em que fica ao pintar :
" com a barba em direção 
   ao céu e o cérebro pendendo (quer dizer, para baixo).
   sobre a corcunda e o peito, como uma ave de rapina 
(quer dizer, ele ficava todo torto)                             
 e com o pincel em cima do rosto, que o faz gotejar (isto é,a tinta que cai do teto em cima dele e no piso de mosaico da Capela Sistina).

                                        Karla Julia

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