segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

POESIA

Carta de Intenções

horas me atrasam
ainda tenho tanto a fazer
que trocaria minhas orquídeas
por dias de vida.

o dia se põe
enquanto borbulham minhas intenções.
quero o tempo presente
com sua promessa de conju(ação).

deixo pra trás os assassinos de emoção,
os arrivistas,
diplomados em desafetos.

sigo meu caminho com a certeza
que meu anjo ainda vela por mim
e com delicadeza,
levo comigo o que foi seda.

Karla Julia


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DICA DE FILME:" A VISITA" de Night Shyamalan


Desta vez esse diretor que tanto admiro se superouPrestem atenção nos atores adolescentes, principalmente o menino, hilário.Que filmaço!
Night conseguiu fazer um senhor filme de terror alternando  cenas de humor que leva o público a gritar de pavor e a chorar de tanto rir.
É dez, nota dez!

                               Karla Julia

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domingo, 20 de dezembro de 2015

A Rainha de Sabá e o movimento Rastafari

                                                           
                                                                     
                O Rei Salomão recebendo a Rainha de Sabá

A Rainha de Sabá, ou Rainha Makeda ou Belkis,é muito importante para o movimento rastafari.
Ela teria vivido em um local que hoje corresponde à região da Etiópia, por volta do Século X a.c
e viajado até Israel, para conhecer o rei Salomão.
Desse encontro,começa a dinastia salomônica da Etiópia com a ascensão ao poder de Menelik I, filho de Salomão e da Rainha de Sabá: 1 Reis 10:13 diz: "E o Rei Salomão realizou todos os desejos da Rainha de Sabá, um destes sua própria generosidade Real. então ela voltou e foi para seu próprio país, ela e seus servos."
Segundo a popular epopéia étíope Kebra Negast, rastas interpretam isso como o significado que ela concebeu seu Filho, e assim, concluem que as pessoas negras são as verdadeiras crianças de Israel, ou hebraicas.
Judeus negros têm vivido na Etiópia por séculos, sem conexão com o resto do mundo judaico; a existência deles deram credenciais para os primeiros Rastafaris, validando a crença de que a Etiópia é o verdadeiro Sião, já que somente lá, a Casa de Davi reinava soberana, num país judaico-cristão, além de possuir a Arca da Aliança.

Na lista dos monarcas descentes dessa linhagem, está Tafari Makonnen, nascido em 1892 e tornado imperador em 1930, ocasião em que mudou seu nome para Hailê Selassiê (que significa “O Poder da Divina Trinidade”).
Selassiê trouxe grande projeção internacional ao seu país. Ele inspirou o movimento negro em várias partes do mundo:
                                                                               
                                                                             
 
Hailê Selassiê I

Ras (é um título em amarico que quer dizer "príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen que foi coroado como Hailê Selassiê I, Imperador da Etiópia em 2 de Novembro de 1930, é a encarnação do chamado Jah (Deus) na Terra, e o Messias Negro que irá liderar os povos de origem africana a uma terra prometida de emancipação e justiça divina.Seus títulos, como Rei do Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da tribo de Judá, foram dados, de acordo com a tradição etíope, a todos os chamados imperadores salomônicos desde 980 a.C., mas Selassiê foi o único que recebeu, evidentemente, todos os títulos, incluindo os mais sagrados como Supremo Defensor da Fé e Poder da Santíssima Trindade.
Hailê Selassiê era, de acordo com algumas tradições, o ducentésimo vigésimo quinto na linha de imperadores etíopes descendentes do bíblico Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O salmo 87:4-6 é também interpretado como a previsão da sua coroação.

Outra curiosidade  como consequência de tudo que vimos acima: no Rastafarianismo e no Judaísmo se encontram também alguns costumes  praticados comumente: como por exemplo o uso de dreadlocks (as tranças típicas dos judeus ortodoxos, que são menção à juba do Leão de Judá).

E tudo isso por causa do amor entre o rei poeta (leiam "O Cântico dos Cânticos" ,na Torá ou Velho Testamento  e uma mulher chamada Rainha de Sabá !
                                                                   
                                          Karla Julia

                                                 
                                                                 
                                             

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Sobre a Arte

                   
                                     

"Não há forma mais garantida de fugir do mundo do que a arte."

Não há vínculo mais garantido com o mundo do que a arte"

                                   Goethe

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

E para quem está em Paris...

 A Exposição Louis Vuitton " Volez, voguez, voyagez ", no Grande Palais e dirigida por Rober Carsen, que vai até 21 de fevereiro é uma ótima pedida!

                         
         Karla Julia

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pensamento do dia, do mês do ano que vem...

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E para começar a semana, um pouco de glamour nesse mundo que está perdendo a graça !

"E tragam os lençois de seda pois não sou mulher de usar os de algodão."

Marilyn Monroe


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Mestres do Barroco- II- Bernini

                                     Mestres do Barroco 
                                                 II
                                           Bernini 
                                                                       
                                                                        

                                                                     
        Gianlorenzo Bernini (1598-1610) foi mais do que um escultor do período barroco. Foi arquiteto, pintor, compositor, teatrólogo, cenógrafo de teatro. Quando não estava esculpindo em mármore ou argila, poderia estar escrevendo uma ópera. Mais do que qualquer outro artista deixou sua marca em Roma com suas fontes, sua arte religiosa e seu projeto da da Praça e da Basílica de São Pedro.                                                                   
                                                                               


                                                        
 Bernini passou a maior parte da sua vida  trabalhando no projeto da Basílica de São Pedro. O ponto focal do interior é o altar com o paço ( que é também conhecido como baldaquino ou dossel, sua obra também, em bronze, sob o domo central, marcando o local do túmulo de São Pedro (na imagem abaixo). Esse impressionante monumento é mais alto do que um edifício de dez andares. composto de quatro enormes colunas que se lançam para o alto como enormes saca- rolhas . O conjunto, que inclui quatro colossais anjos de bronze nos quatro cantos do pálio é a essência do barroco.

                                                                           
     
       "O Êxtase de Santa Tereza" talvez seja a obra-prima de Bernini na escultura, marcando o auge do estilo barroco.Ele chegou a esculpir uma capela como cenário para expô-la.
Enquanto viviu, Santa tereza tinha visões e ouvia vozes, acreditando que havia sido trespassada pelo dardo de um anjo,que lhe infundiu o amor divino.Ela descrivia essa experiência mística em termos que beiravam o erótico;" A dor foi tão grandeque gritei, mas ao mesmo tempo senti uma uma doçura infinita que desejei que a dor durasse para sempre."      
          A escultura de Bernini representa a santa desfalecida numa nuvem, expressando na face, uma mistura de êxtase e exaustão.Todo o altar palpita de emoção, drama e paixão.

                                                                       
     
          Outra obra-prima de Bernini se encontra na Galleria Borghese em Roma .É baseada na mitologia grega e se chama "O rapto de Proserpina". O rapto de Proserpina, ou Perséfone por Plutão ou Hades,
trata-se do mito da filha de Deméter que encantou o deus por sua beleza e é por ele levada para as profundezas da terra, deixando sua mãe desesperada. Por causa disso, Deméter, devasta as plantações da Terra, causando fome e morte, até ter sua filha de volta. Só com a inteferência de Zeus ela volta para sua mãe. Esse fato, explica as estações do ano, pois durante o tempo em que ficou no Hades, ela se vê obrigada a se casar com Plutão. Quando a questão é resolvida,ela fica obrigada a passar metade do ano com ele, outono e inverno e a outra metade com sua mãe, primavera e verão.
                                                                         
                                              foto Karla Julia

A Fontana dei Quattro Fiumi,que se enconta no centro da Piazza Navona, é uma obra esplendorosa de Bernini, com figuras sentadas em rochas abaixo do obelisco represntando os quatro grandes rios do mundo naquele tempo: Nilo, Prata, Ganges e Danúbio.
                                                               

                   
                                        Karla Julia



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domingo, 13 de dezembro de 2015

Haicai

aceito os teu eus
contanto que todos eles
sejam todos meus

Karla Julia


ilustração
Eugenia Gapchinska

sábado, 12 de dezembro de 2015

Vamos começar o sábado com uma canção inesquecível - Wishing on a star-

                  

 acima, podemos ouvir a canção no filme "Amor Além da Vida"
                                        com Robbie Williams no papel principal                                              

Karla Julia

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DICA DE LIVRO:" NICOLAU E ALEXANDRA - O RELATO CLÁSSICO DA QUEDA DA DINASTIA ROMANOV "

                                                                       
                        

O que primeiro me chamou a atenção para " Nicolau e Alexandra" foi , quando ao folhear o livro , me deparei com a seguinte frase de Alexandre Kerensky: " Sem Rasputin, não teria havido Lênin."
Daí a adquirí-lo não demorou quase nada, menos ainda a começar sua leitura.

O autor Robert K. Massie dedicou grande parte de sua vida profissional a estudar a dinastia dos Romanov e nos faz um relato minucioso, sem ser todavia maçante. Longe disso, nas suas 601 páginas vemos o desenrolar da vida do último czar Nicolau II, sem antes porém, termos um relato da Rússia da época e de seus antecedentes.

O livro é interessantíssimo. Caíram por terra vários conceitos que eu tinha sobre a Rússia dos Romanov. Sobre a Revolução bolchevique.

" Afinal o quarto das crianças foi o centro de todos os problemas da Rússia."
Sir Bernard Pares

-"A imperatriz recusou-se a render-se ao destino. Ela falava sem cessar da ignorância dos médicos...Voltou-se para a religião, e suas preces eram eivadas de certa histeria. O palCo estava pronto para o surgimento de um operador de milagres."
Grão Duque Alexandre

                                       Karla Julia

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ITUZAINGÓ: CURIOSIDADES SOBRE UM HINO BRASILEIRO QUE FOI PARAR NA ARGENTINA

 Esta semana, com a posse de um novo presidente, nossos queridos hermanos argentinos iniciam nova etapa na sua trajetória de consolidação democrática. Torcemos por isso. Trata-se, sem dúvida, de um país maravilhoso, por vezes contraditório na sua essência, que manteve com o Brasil uma relação de altos e baixos ao longo de séculos de história comum, mas pelo qual eu e minha amiga Karla Júlia nutrimos uma paixão declarada, alimentada por vários sentimentos que vão do afeto espontâneo à admiração mais descarada.

Talvez pelas circunstâncias adversas dos últimos tempos, o melhor de tudo é que os hermanos estão assumindo a autocrítica e aprendendo a reconhecer suas qualidades e defeitos, adquirindo até a salutar capacidade de galhofar e de brincar com seus próprios anacronismos. Comprovam-no uma série de comentários de historiadores argentinos nessas vésperas de renovação presidencial, repassando os processos e eventos ocorridos no passado.  Segundo eles, daqui a mil anos, quando se escreva e se analise a história contemporânea, a Argentina será certamente lembrada por inúmeras curiosidades, além de Gardel e do tango. Recordar-se-á, por exemplo, que foi o primeiro país sul-americano em que, sob regime não monárquico, duas esposas sucederam seus maridos no comando político do país: María Estela Martínez de Perón, a Isabelita, em 1974 e Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, em 2007. Ademais, se constatará que a mulher mais famosa do país e a mais poderosa de seu tempo, Evita de Perón, nunca chegou à suprema magistratura da Nação. Muitos dados interessantes como estes, portanto, serão lembrados depois que os evos se dobrarem invariavelmente uns sobre os outros.

Mas existe outro fato original, conhecido apenas pelos historiadores, que merece ser destacado nesses tempos de renovação e de salutar alternância governamental. Além da faixa e do bastão de comando (executado há décadas pelo célebre prateiro portenho Juan Carlos Pallarols), símbolos cerimoniais que o chefe de Estado argentino recebe ao assumir o cargo, sabe-se que lhe está reservado um terceiro atributo adicional conhecido como estandarte ou insígnia pessoal de presidente da Nação, que somente é hasteado nos lugares onde ele ou ela se encontre, ainda que temporariamente. No caso argentino, existe ainda um quarto fator identificador da chegada do supremo mandatário em atos oficiais e cerimônias publicas. Trata-se de peça musical, a bem dizer uma marcha, que serve para anunciar a presença daquele ou daquela que o povo escolheu como seu representante máximo perante o mundo de acordo com as regras do Direito Constitucional e Internacional.

No Brasil, à exceção do tal bastão, essas tradições também existem. Aqui, a melodia instrumental do nosso primeiro mandatário é chamada ‘Toque e Exórdio de Presidente da República’, caracterizada pela introdução do Hino Nacional mais as estrofes finais. Na República Argentina, o toque militar que identifica pessoalmente o presidente é a chamada ‘Marcha de Ituzaingó’, utilizada pela primeira vez para esse efeito em 25 de maio de 1827, três meses depois de finalizada a batalha com o mesmo nome.

Mas o que teria isso de interessante, a ponto de merecer comentários pormenorizados? Nada, a não ser pelo fato de esta peça musical centenária, executada até hoje na Argentina para homenagear o seu presidente, ter sido criada por Sua Majestade o Imperador Dom Pedro I. Não deixa de ser irônico. E o Uruguai, onde entra nessa história? De forma ainda mais singular. Como as versões e os fatos diferem segundo os protagonistas do que ocorreu há longínquos 190 anos, vamos a eles.

Partitura Ituzaingó

Em meados de 1825, com o apoio logístico e militar das Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina), Juan Antonio Lavalleja chefiou a epopeia dos célebres Trinta e Três Orientais que se tornaram os precursores da independência uruguaia. No ano seguinte, sitiaram Montevidéu e obtiveram o suporte político pretendido junto à administração de Buenos Aires, rebelando-se contra o domínio do Império do Brasil sobre a Província Cisplatina (atual Uruguai), o que levou Dom Pedro I à declaração de guerra, em pleno verão de 1826.

De início, antes daquele ato extremo, assevera-se que o monarca deu pouca atenção à revolta, em face de outras questões urgentes que se registravam em Províncias consideradas mais importantes ou estratégicas para a consolidação do processo político iniciado com o Grito do Ipiranga, tais como no Maranhão, Pará, Pernambuco e Bahia. Com os recursos humanos, materiais e financeiros comprometidos nas lutas de pacificação, a bem dizer, adiou as preocupações imediatas em relação ao levante na mais meridional das Províncias do Império.

A partir de dezembro de 1826, como a revolta libertária adquiriu apoio popular expressivo dos uruguaios e seus vizinhos no Rio da Prata, o temperamento forte e centralizador de Sua Majestade foi determinante para a decisão de sufocá-la militarmente e de comandar, ele próprio, a campanha restauradora. Surpreendido com a morte de Dona Leopoldina, porém, retorna às pressas ao Rio de Janeiro e nomeia como comandante do exército imperial o Marquês de Barbacena. Além de artilharia pesada, cavalaria e das tropas regulares, convocadas de emergência e agregadas de mercenários estrangeiros, o nobre Felisberto Caldeira Brant rumou ao sul do Continente levando consigo, curiosamente, uma singular partitura musical composta pelo Imperador, cuja execução triunfal deveria marcar a vitória, considerada por ele como favas contadas, sobre os rebelados cisplatinos.
Como se sabe, as Províncias Unidas do Rio da Prata, às quais a Cisplatina pretendia agregar-se politicamente, padeciam inúmeros conflitos internos. Às motivações comerciais da Grã Bretanha não interessava também que as duas bandas separadas pelo ‘Mar Dulce’ se associassem e o controle do estuário estivesse sob uma mesma jurisdição. A única motivação que as unia era o sentimento de profunda antipatia pelo Império do Brasil e sua tendência expansionista, que consideravam uma ameaça à estabilidade da região. Reproduzia-se, portanto, na rivalidade entre os mandatários dos confins da América do Sul, em pleno século XIX, a eterna disputa entre Portugal e Espanha. E o conflito tornou-se inevitável.

A batalha campal se iniciou de fevereiro de 1827, depois da investida rebelde contra pequenas vilas e cidades na atual fronteira comum, até Rosário do Sul. Ignorando o estratagema tático de Lavalleja e julgando-os em retirada, Barbacena perseguiu os sete mil revoltosos e preparou-se para enfrentá-los no dia 20, no comando de pouco mais de cinco mil soldados brasileiros e estrangeiros, em pleno centro-oeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Entre estratégias mal sucedidas, tropas exauridas, episódios intrigantes e controvérsias sobre movimentos equivocados de ambos os lados, o certo é que as forças imperiais suportaram expressivo combate terrestre e recuaram, não obstante mantendo, temporariamente, o bloqueio naval sobre Montevidéu e Colônia do Sacramento. Depois do enfrentamento bélico principal, seguiram-se poucas ações militares até que se evidenciasse o óbvio, além do que já comprovariam os 1.200 mortos, 400 feridos e 800 prisioneiros brasileiros, em contraposição aos 147 abatidos e 256 feridos no lado opositor. A débâcle imperial em terra e no mar contribuiu para a assinatura, em 1828, da Convenção Preliminar de Paz, que culminou com o reconhecimento do Uruguai como um Estado livre e soberano, desfecho sobre o qual os ingleses tiveram influencia decisiva.

Agora a explicação para o título deste já longo texto. Entre as peças de artilharia, bandeiras e munições abandonadas pelo Exército Imperial na retaguarda encontrava-se nada menos que um cofre. Dentro dele estava a tal partitura levada por Barbacena, logo confiscada pelo exército aliado republicano. Apoderando-se do curioso material e dando-se conta da sua finalidade originária (Marcha da Vitória), os argentinos a batizaram de ‘Marcha de Ituzaingó’, em homenagem ao cenário simbólico da batalha, cuja denominação oficial no Brasil sempre foi a de ‘Passo do Rosário’.
E os hermanos foram além: anunciaram com alarde regional que o próprio Dom Pedro criara a obra, conservando-a assim como um verdadeiro troféu de guerra. A partir de então, aquela melodia marcial com três minutos e 57 segundos de acordes vibrantes passou a ser executada nos quartéis argentinos com regularidade histórica, até se tornar, mais tarde, um símbolo dos rapapés oficiais ao presidente do país.


Quem ouve peça e conhece, por exemplo, o nosso ‘Hino da Independência’, este da autoria comprovada do primeiro Imperador do Brasil, logo lhe identifica a marca pessoal e o significado triunfal que imprimia as suas composições, como aficionado. Como a partitura original da ‘Marcha de Ituzaingó’ não levava assinatura, há quem duvide se a obra foi mesmo composta por ele ou criada por encomenda. Mas isso pouco importa, mais vale nesse caso a versão do que os fatos em si. E estes o demonstram como estão de tal maneira entranhados os destinos de Brasil e Argentina, a ponto de, ainda hoje, uma criação monárquica perpetuar-se como símbolo de poder com tanto significado num regime republicano. Isto é muito bom e merece ser recordado por todos os brasileiros, desejosos de que a lógica da amizade, do respeito mútuo e da cooperação possa substituir para sempre a da confrontação entre os dois países. Quem sabe até no futebol. É o que esperamos e merecemos.



  

        

                           Silvio Assumpção

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Vinho em Ditados, Frases, Provérbios, Ideias...


                                                         

Cozinho com vinho. Às vezes até o uso na receita. William Claude Dukenfield

Há mais filosofia e sabedoria numa garrafa de vinho do que em todos os livros. Louis Pasteur

Se a vida com vinho, mulheres e música se tornar demasiado pesada, pare de cantar. Anônimo

Bebo vinho apenas para mudar a posição da mobília da sala do meu cérebro. Tom Robbins

Uma pipa de vinho pode realizar mais milagres que uma igreja cheia de santos. Provérbio italiano

Os vinhos melhoram com a idade. Quanto mais velho fico, mais aprecio o doce néctar. Quanto mais envelheço, mais gosto deles. Alexis Lichine

Quem não ama nem as ostras, nem os aspargos, nem o bom vinho, não tem alma nem estômago. Hector Hugues Munro

Um bom vinho não necessita de rótulo. Provérbio francês

Vinho sem medo desvenda segredo. Provérbio Português

Mais vale beber demasiado vinho bom, que pouco e ruim. Georges Courteline

Deus não quer que o nobre vinho se perca. É por isso que não só nos dá a vinha, mas também a devida sede. Winzerspruch de Dorlisheim

O vinho consola os tristes, rejuvenesce os velhos, inspira os jovens e alivia os deprimidos. Lord George Gordon Byron

O que sabe saborear não bebe demasiado vinho, mas desfruta dos seus suaves segredos. Salvador Dali

O vinho é o que mais há civilizado no mundo. François Rabelais

O vinho é a parte intelectual de uma refeição. As carnes e legumes não são mais que a parte material. Alexandre Dumas

Vinho madurão faz o homem brigão. Provérbio Português

Existem cinco boas razões para beber vinho: a chegada de um convidado, a sede do momento e a futura, o bom sabor do vinho e não importa mais nenhuma outra razão. Provérbio italiano

Entrai no mundo do vinho sem outra formação profissional para além de um certo gosto pelas boas garrafas. Sidonie-Gabrielle Colette

Vinho e amigo, melhor mais antigo. Provérbio Português

Quando o vinho desce, a sabedoria sobe. Provérbio Francês

Deus fez a água para o triste e fez o vinho para o alegre. Antoine Désaugiers

Quando o vinho está servido, há que bebê-lo! Logo que o meu copo está vazio, encho-o, e quando está cheio, esvazio-o! Provérbio Português

Todo o grande vinho é caro, mas nem todo o vinho caro é grande. João Filipe Clemente

A vida é curta demais para se beber vinho de má qualidade. Hubrecht Dujker

Um bom vinho é poesia engarrafada. Robert Louis Stevenson

Na água refletimos nossa própria face. No vinho visualizamos a alma de outrem. Provérbio Francês.

Quando convidar um amigo para jantar, sirva-lhe seu melhor vinho. Se convidar dois, seu segundo melhor vinho já está bom. Henry Wadsworth Longfellow

Uma valsa e um vinho sempre pedem bis. Anônimo

O vinho é a chave que, sem dar a volta, abre o coração e solta os pensamentos. Helder Cabaço

Na equação de harmonização, tanto quanto o prato, temos que pensar no momento e nas pessoas. João Filipe Clemente

Abrir uma garrafa é um pouco como abrir um livro, nunca temos a certeza do que iremos encontrar. Anônimo

Você não pediu para nascer e, salvo raríssimas exceções, morrerá contra a sua vontade. Então, trate de aproveitar o intervalo entre esses dois momentos da melhor maneira possível: beba bons vinhos e coma bons pratos, compartilhando-os com bons amigos. João Filipe Clemente

Vinho é a vingança masculina ao sapato da mulher, sempre cabe mais uma garrafa na adega. Anônimo

O vinho não é a resposta, mas é certamente a melhor forma de esquecer a pergunta. Anônimo

Ao contrário dos relacionamentos pessoais e profissionais, no vinho a infidelidade é essencial. João Filipe Clemente

A melhor maneira de introduzir amigos ao mundo do vinho é abrir garrafas melhores do que eles estão acostumados, mas só falar de suas virtudes caso lhe seja perguntado. Jancis Robinson

Se os que amam o vinho vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio. Omar Khayan

A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes. Alexander Flemming

O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes. Benjamin Franklin

Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma. Claude Tillier

Àquele que encomendou meia garrafa de vinho, faltar-lhe-á sempre a outra meia. Ramón Gómez de la Serna

Vinho é composto de humor líquido e luz. Galileu Galilei

O vinho alegra o coração do homem e a alegria é a mãe de todas as virtudes. Johann Wolfgang Goethe


O vinho é a mais sã e higiênica das bebidas. Louis Pasteur 

                               Silvio Assumpção

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Giacometti e sua arte


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POESIA

Maturidade

Sonhei com tua chegada
em meus Campos
eu, toda amo(rosa)
e tu, todo encantos.

Acordei contigo ao meu lado
meu anjo da guarda adorado
sussurrando-me o que queria ouvir

Saboreio a surpresa dessa nova estada
guardando na memória o exato instante
em que meu corpo se fez cálice para ti

Repito que sempre serei tua
ensaio uma dança suave
e mínguo em várias luas

certa de que amanhã,
te encontrarei em uma nova aurora
arrumo as malas e vou-me embora

 Karla Julia


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Pensamento do dia




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Ela,sempre Ela!

       
               FRIDA Khalo by

sábado, 5 de dezembro de 2015

DICA DE FILME:" À BEIRA-MAR"

                             

" À Beira-Mar" traz de volta o carisma da dupla Jolie/Pritt em um drama escrito e dirigido pela própria Angelina.
Passado na ilha de Malta, um escritor à procura de inspiração e sua esposa pra lá de depressiva nos levam a mergulhar em mares mais profundos do que imaginamos à princípio.
O encontro com um casal em sua lua de mel faz aflorar na dupla uma gama de desejos e sentimentos ocultos.
A química entre Brad Pitt e Angelina é um dos pontos altos da trama.Ele está simplesmente impecável com um olhar carregado de tristeza e angústia que inunda a tela.
A trilha sonora, o cenário, o elenco mais o roteiro tão original me encantaram.
Ponto para essa grande atriz e diretora.

                                         
                                                                   

Karla Julia

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