Viva Adélia Prado, Hilda Hilst, Simone de Beauvoir.
Viva Vinicius e sua imensa capacidade de amar.Viva Gonzaguinha com suas "confissoes" em forma de canções .
Viva "Abelard et Helöise" e os " troubadours " derramando seu amor em versos considerados jóias da literatura medieval.
E olhem Fernando Pessoa com outros olhos. Quem sabe os da Fenomenologia :" com a pureza do primeiro olhar" .
Pois com seus 72 heterônimos, cada qual com seu mapa astral , será que ele não poderia usar desse subterfugio como uma forma de expressar seus varios alter egos ?
É tão, isso não seria uma forma de lavar a alma?
Será que vocês não leram as cartas mandadas por um de seus heterônimos (Ricardo Reis) para sua "pretensa" namorada (Ofélia Queiroz) onde ele diz estar insatisfeito com esse namoro de Pessoa?
Ora, todo poeta é réu confesso mesmo sem precisar de uma confissão.
Já sobre as francesas devem primeiro a língua de Racine (a)prender. Caso tb a desconheça o sugiro a leitura do Prêmio Goncourt de literatura : " O Amante" de Marguerite Duras.
Uma obra-prima do erotismo e romance autobiográfico. Pois por ter escrito esse livro , ela recebeu o prêmio Goncourt de literatura.
No que diz respeito às inglesas, comecem pela "Woolf, " em seguida , Sylvia Plath é uma boa opção, mas essa é americana tá?
Faço um apelo para a "vulgo" intelligenzia, brasileira de uma vez por todas:
Deixem as mulheres inspiradas e bem amadas por um homem que "sabe como faz "
(d)escreverem esse momento quando seus olhos brilham e quando veem sementes estreladas sem precisarem sair do quarto.
E se o erotismo que elas transmutam em versos confissão , se é toda a verdade ou não, realidade ou fantasia, (aí pode entrar Fernando Pessoa) , para preconceituosos e falsos intelectuais, como vcs, vocês nunca saberão!
Mas de uma coisa eu sei
e tenho Lady Chartterley como garantia
é a mais pura poesia.
Karla Julia
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